A partir de janeiro de 2026, o trânsito brasileiro passará por uma transformação significativa com a entrada em vigor das novas regras para motos, ciclomotores e veículos elétricos com acelerador. O que, à primeira vista, parece apenas uma mudança técnica, na prática representa um novo cenário de crescimento e oportunidades para os donos de autoescolas em todo o país.O que está mudando — e por que isso importa para o seu negócio
Com a Resolução nº 996/2023 do Contran, os ciclomotores e scooters elétricos, além das bicicletas elétricas com acelerador, passam a exigir registro, emplacamento e habilitação (CNH categoria A ou ACC).
Ou seja: quem antes andava sem precisar de formação, agora vai precisar aprender corretamente — e quem vai oferecer isso? As autoescolas.Entre as novas exigências estão:
Essas mudanças têm um objetivo claro: aumentar a segurança e padronizar o uso dos veículos elétricos leves, que têm crescido em ritmo acelerado no Brasil — um aumento de 32% nas vendas em 2025, chegando a 72% só no estado de São Paulo.Oportunidade para quem está preparadoAté 31 de dezembro de 2025, os proprietários terão de regularizar a documentação e obter a habilitação adequada.
A partir daí, quem estiver preparado para atender esse novo público — as autoescolas — sai na frente.É o momento ideal para adaptar seus treinamentos, oferecer cursos específicos para ciclomotores e elétricas, e se posicionar como referência local no novo trânsito que vem aí.
Além de cumprir uma função essencial para a segurança, as autoescolas ganham protagonismo como centros de formação e atualização tecnológica.Um novo papel para as autoescolasMais do que formar condutores, agora as autoescolas serão responsáveis por educar uma nova geração de motoristas elétricos — conectados, tecnológicos e com novas demandas de aprendizado.
Essa transição marca o início de uma fase onde o conhecimento técnico e a formação segura voltam a ser o centro das atenções no trânsito brasileiro.
Aproveite o momento.
Enquanto muitos ainda estão tentando entender o que mudou, quem se adianta pode transformar a mudança em novas matrículas, novos cursos e novos lucros.