Todos os motoristas sabem que o cinto de segurança é obrigatório para os veículos, mas ainda hoje existe uma porcentagem grande de condutores e passageiros que não utilizam esse acessório.
Mas quando surgiu essa obrigatoriedade?
O cinto se tornou um elemento essencial para os automóveis há mais de duas décadas. Em 2019, essa regulamentação completa 21 anos e, na época do seu anúncio, desagradou os condutores.
A população em geral não tinha o costume de utilizar o acessório, por isso, sua obrigatoriedade gerou polêmica e acabou desagradando os motoristas que acreditavam que o cinto era um elemento desnecessário.
E o que mudou hoje em dia?
Com o passar dos anos, esse acessório foi se tornando mais e mais comum entre os motoristas e passageiros que passaram a utilizá-lo constantemente todas as vezes que viajam em seu veículo.
Porém, a pesquisa realizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo levantou um dado alarmante nos dias atuais. As informações geradas apontam que 53% dos passageiros que viajam no banco traseiro não usam o cinto.
Já quando foi questionado aos passageiros do banco dianteiro, esse valor caiu para 15%, um valor mais baixo, mas que ainda é alto, se levado em conta os ricos sofridos por essas pessoas.
Por fim, 13% dos condutores também alegaram não utilizar o cinto quando estão dirigindo.
E quais os riscos em não usar o cinto?
Não utilizar o cinto de segurança é extremamente perigoso. De acordo com um levantamento realizado de 2012 a 2014, quase 70% dos passageiros fatais do banco traseiro estavam sem o acessório.
No banco da frente, esse número também é alto, cerca de 38,4% das vítimas fatais estavam sem cinto. E quando se trata dos motoristas sem o item, esse número cresce para 50,1%.
Ainda vale ressaltar que não utilizar o cinto de segurança causa infração. Segundo os dados da Polícia Rodoviária Federal, em 2017, foram mais de 213 mil multas dadas por esse motivo.
Como a sua autoescola pode ajudar?
Para diminuir o número de vítimas que morrem devido a ausência do cinto, é primordial que seu CFC ajude no processo de conscientização, conversando com os alunos sobre o risco em não usar esse acessório.
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