<img class="alignleft size-medium wp-image-16703" src="http://econdutorcfc.com.br/wp-content/uploads/2016/11/queda-de-cnh-300x169.png" alt="queda-de-cnh" width="300" height="169" />Em 2014, o Detran.SP concedeu permissão para dirigir a 826.267 motoristas. Já em 2015, o número caiu para 663.081. Especialistas acreditam que a redução é devido à crise econômica e a tendência mundial de desinteresse pelo automóvel por parte dos jovens e adultos de meia-idade.
Para o presidente do Sindicato das Auto Moto Escolas, Aldari Onofre Leite, a queda na emissão de CNHs tem como principal fator a crise, já que a venda de veículos também caiu, segundo a federação dos concessionários, a Fenabrave.
Na comparação do número de emplacamentos de 2015 no país em relação a 2014, a queda foi de 22% nos veículos, incluindo carros, motos, caminhões e ônibus. Considerando apenas o segmento de automóveis, a queda foi de 27% nos emplacamentos segundo a Fenabrave.
“Essa retração no mercado reflete diretamente no segmento da habilitação”, afirma Leite. “Em segundo lugar, eu atribuiria o dado à economia compartilhada, comprovada pelo crescimento do Uber, e em terceiro lugar eu colocaria a mudança cultural”, opina.
Com a queda no movimento, as autoescolas têm diminuído desenfreadamente seus valores na vã tentativa de aumentar o número de matrículas. Contudo a retração no mercado também se dá por uma mudança cultural, a qual é uma tendência mundial. E como sobreviver a essas mudanças?
A palavra chave para este mercado é gestão, ajustar os valores praticados de acordo com as despesas e a margem de lucro adequada, o uso inteligente dos recursos materiais e humano e a profissionalização dos funcionários é um bom caminho para passar por estas mudanças.